Série - Meditações Sistêmicas Acreditar que o amor é hipocrisia, julgar, culpar os outros, ser reativo , talvez toda essa dificuldade esteja na falta de conexão com suas raízes (Pai / Mãe), nesse caso mais especificamente com a mãe, falta gratidão por aquela que te deu a vida, que te gerou e foi sua primeira provedora. É preciso um mergulho profundo no interior a fim de acolher todas as mazelas, mágoas, ressentimentos, seja lá o que for que tenha acontecido é preciso trazer um novo olhar, um olhar de compreensão, aceitação e gratidão pela vida que recebeu.
Quando falar mal de alguém, ou se algo no outro te incomodar profundamente, aproveite a oportunidade para fazer uma auto investigação e enxergar quanto do que você aponta no outro é seu, o quanto está projetando no outro o que nega em si mesmo.
Nesse trabalho de autoconhecimento não existe solução instantânea, o único milagre é você sair da sua zona de conforto e começar a viagem rumo ao seu interior, sem negar nada, acolhendo tudo e a medida que a viagem se aprofundar, pratique o não julgamento, desapego, aceitação e gratidão.
Medite!! Mergulhe o mais profundo que puder e descobrirá que tua essência é a calma, a tranquilidade e o amor.
Todo o Universo é feito por energia, que vibra em certas frequências e a vibração de cada frequência é que determina sua forma. Mesmo que isso já seja um fato conhecido, a pergunta que fazemos hoje é: Você consegue aplicar essa sabedoria para criar mais beleza e bem estar em sua vida e para trilhar o seu próprio trajeto evolutivo?
Minha resposta para essa questão é que há vários caminhos e um deles é através da ativação do DNA, um método básico que tem seus fundamentos na compreensão das vibrações. A partir desse estado de vazio, o Universo girou em espiral bilhões de vezes em torno de bilhões de galáxias, asteroides e planetas. Fazendo um análogo com o corpo humano, nomeamos estes mesmos como células, moléculas e átomos, já que seus padrões de evolução e expansão são os mesmos. Uma única célula evolui de um para dois, e então para quatro, depois oito e assim em diante até que o incrível Universo do Corpo Humano passe a existir, onde tudo vibra em uma certa frequência, mantendo diferentes expressões de forma e estrutura dentro do todo unificado.Há certas Leis que operam dentro de cada vibração, como por exemplo, explana as teorias das Três Leis de Newton ou Lei das Oitavas de Newlands, em que a funcionalidade das energias está dentro das oitavas ou frequências. Já que todo o Universo é feito de energia, incluindo nós mesmos, nossos seres também vibram em oitavas de frequências.
A Oitava Lúmen
Seu corpo energético é similar ao um instrumento musical e o que você está fazendo é aprender a reger esse instrumento. Da maneira com que você se torna bom em tocar suas notas, a sua vida e consciência se expandem, e você aprende a acessar mais oitavas e pode escolher quais notas tocar dentro de uma seleção completamente nova de oitavas, ou porque não, todas elas. Como um instrumento musical, quanto mais notas e mais acordes se sabe usar, mais seu potencial criativo aumenta.
Dentro do sistema do corpo há oitavas das glândulas e órgãos que ressoam em certa frequência. Quando a luz branca da consciência entra no corpo, refrata e viaja através de 7 diferentes órgãos e glândulas com 7 diferentes frequências. Cada frequência regula as características e cores da luz emitida. Por exemplo, quando a consciência ilumina a glândula pineal, a energia emitida é violeta devido a vibração específica da glândula. Seguindo esta mesma linha de raciocínio, nossa “frequência da felicidade” – a chamada Lúmen Oitava – é a luz da consciência experienciada através das frequências de oitavas do corpo, as sete frequências mais a original oitava (o ‘C’ alto)
Quando seu instrumento está regulado na frequência correta, coisas incríveis acontecem. Esse é o estado onde nós somos mais felizes, belos, prósperos e divinos.
O Instinto da Felicidade
O guia que te levará por essa jornada para aprender a tocar seu instrumento em uma frequência específica dentro do corpo é a sua frequência da felicidade. Nossa felicidade reflete a nossa verdadeira beleza e inteligência, e nos guia ao caminho evolutivo que nós leva a sermos aquilo de melhor que podemos ser. Da mesma forma em que os raios solares tem múltiplas diferentes cores, a nossa frequência da felicidade atua do mesmo modo. É uma frequência mestre e certas glândulas do nosso corpo ressoam no tom de tal frequência. É importante compreender isso pois quando tentamos curar nosso corpo, tudo o que fazemos sempre tem a ver com frequência e energia, que envolve também formatos e formas.
Quando você se encontra fraco ou doente e toma algum remédio, essa combinação que forma essa medicina contém certas substâncias que está faltando ao corpo de alguma forma. Portanto, a partir desta ação você está dando ao seu corpo uma certa frequência. Já na medicina homeopática, na tradicional medicina Chinesa, ou tratamentos de acupuntura e de ervas, o que você está fazendo é tentar interagir com o Universo de uma forma que te ajude a encontrar o antídoto para sua condição – ou seja, a frequência que você precisa. Quando tudo é saudável, curado e bem harmonizado é quando você se sente completo, por inteiro. A frequência do todo, da totalidade, eu acredito ser a frequência do amor, a frequência da felicidade. Ela nos guia para nossas bases e suportes como seres e para o que precisa ser curado em nossas vidas. Portanto, quando você percebe que há algo que precisa ser curado ou um problema a ser resolvido, o que você está fazendo é reconhecer que algo foi desestabilizado e que há uma peça faltando, então você pode embarcar na jornada para descobrir qual é a peça que falta e como encontrá-la.
Curando o Emocional, o Espiritual e o Corpo Físico
Muito da Medicina Ocidental se caracteriza pela cura temporária de sintomas ao invés da causa em si do problema. Mesmo assim, a medicina ocidental tem seu valor; é muita boa em diagnosticar e socorrer problemas emergenciais, além de outras coisas. Entretanto, deixa de lado uma elemento muito importante, que é o lado espiritual e emocional que também são determinantes na funcionalidade do corpo e da mente. Intricadamente, lá no fundo profundo, você é a totalidade, o amor, a frequência. Como a ciência tem constatado recentemente este conhecimento já antigo, os pensamentos e emoções são cruciais para saúde do corpo e espírito que se manifestam através de doençasno corpo físico e na expressões de DNA; Por essa razão, muitos dos problemas em nossas vidas não podem ser resolvidos apenas com a medicina ocidental, porque mesmo que o sintomas sejam físicos, a solução não é apenas médica ou física, mas também emocional e espiritual.
Lembre-se, tudo está interconectado pois somos seres holísticos!
Se você passa a acreditar que não está sintonizado em uma boa frequência, seu corpo sentirá a forma da separação natural do estado de felicidade e começará a enviar “alarmes” sobre essa falsa crença; Como resultado, algo dará errado fisicamente no nosso corpo ou esse instinto pode nos levar a perpetuar situações de indiferença, como por exemplo, um acidente de carro ou até mesmo implicância com as pessoas que se ama. Nossa realidade física reflete na nossa frequência da nossa vibração espiritual e emocional. Você pode descobrir a raiz da fraqueza física como elemento e analisar sua consciência – a vida – é uma forma de tentar aprender como você é, pra onde sua atenção e foco precisam ir, te ajudará a retornar ao estado natural de felicidade. A verdade é que você é a totalidade, saudável e harmonizado; portanto, saiba encontrar seu caminho de volta quando se perder .
Vibrações – Fragmentando!
Por concepção, nossas células se dividem em duas durante a mitose– que representa o preto e o branco, o Yin e Yang. Esse estado de crescimento só é o bastante durante certo tempo, como se só tivéssemos duas cores para brincar, pintando com preto, branco e cinza. Como consciência encarnada, nós ficamos entediados com apenas essas cores e então nossa natureza continua a crescer e se expandir. Um corpo complexo então surge como resultado. Enquanto nosso crescimento continua, uma única célula se forma em duas, então quatro, depois 8 e assim por diante. Nós começamos a reconhecer que podemos incorporar mais cores no espectro energético, torcendo o preto e branco em oito cores. Diferentes áreas do corpo começam a ressoar e emanar essas oito frequências. Se podemos ser o maestro dessas frequência, também podemos adicionar cores a nossa palheta. Por que? Porque todos nós, lá no fundo, desejamos ser melhores criadores, melhores pintores e músicos. Queremos criar vibrações que nos leve para um caminho mais interessante, divertido, amoroso e divino – juntar-se a frequência de Deus. A ativação da energia central do corpo não é apenas para cura, é também um propósito evolutivo. Uma vez que você tenha as ferramentas para pintar, você não se limitará em apenas cobrir um ponto na parede, você pode criar imagens incríveis para expandir, crescer e desenvolver. Você se cura primeiramente, e então usa essas ferramentas para criar sua realidade. Não devemos nos esquecer que a vida é apenas uma temporalidade de escolhas que fazemos como criadores da nossa própria realidade! Eu comecei esse processo aos poucos, reconhecendo as luzes, os sons, as sensações e como elas se relacionam, e como há vários outros padrões vibracionais que se aplicam às mesmas Leis das Oitavas. Se você estudar cada glândula e suas responsabilidades emanadoras de frequências específicas e presenciais (o momento presente), você compreenderá que esse é o seu estado natural energético, que é o mais saudável e vibrante. Da forma com que você provê para a glândula o ”antídoto”, ela passa a funcionar de maneira otimizada.
Por exemplo, se pegamos um coração que não sabe experienciar o amor (esse órgão emana as mais incríveis energias) e dá amor vinda de todas as direções, isso é um lembrete a frequência natural e o corpo passa a responder a partir de doenças até que consiga retornar ao seu estado natural. Mas a evolução não para por aí! Com o suporte apropriado, a evolução do corpo continua até atingir um supra estado. Lembre-se, as mesmas frequências também existem em diferentes seções de uma escala como um piano. A vibração do C do meio no piano é repetido como C alto e C baixo em outras oitavas. Uma vez que você explora as gamas de frequências (notas) com a oitava do meio, descobrirá que há muitas outras oitavas a serem exploradas.
O quanto mais puro, forte e pronto nosso corpo se torna, mais frequências ele pode absorver para atingir potencialmente a Lúmen Oitava. E então, o jogo da vida se torna cada vez mais interessante!
Créditos: Site www.ograndejardim.com
Fonte: Wake Up World e Tradução por YanRam para o site O Grande Jardim.
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Osteofitose é uma patologia que se caracteriza pelo crescimento anormal de tecido ósseo em torno de uma articulação das vértebras cujo disco intervertebral, que deveria funcionar como amortecedor entre os ossos, está comprometida.
Essas alterações, os osteófitos ou bicos-de-papagaio, surgem como consequência da desidratação do disco intervertebral, o que favorece a aproximação das vértebras e torna possível a compressão das raízes nervosas. Na verdade, os osteófitos podem ser considerados um tipo de defesa do organismo para absorver a sobrecarga exercida sobre as articulações e estabilizar a coluna vertebral.
O nome bico-de-papagaio pelo qual a doença se tornou popularmente conhecida deve-se à semelhança dessa expansão óssea com o bico recurvado da ave.
A deformação afeta especialmente as pessoas depois dos 50 anos, mas pode manifestar-se também em pessoas mais jovens expostas aos fatores de risco.
Causas
Além do desgaste natural dos discos intervertebrais próprio da idade e da predisposição genética, estão entre as causas mais frequentes do aparecimento do bico-de-papagaio (osteófito) a má postura, a obesidade e o sedentarismo. No entanto, traumas na coluna sofridos anteriormente e doenças reumáticas podem estar associados ao aparecimento da lesão.
Sintomas
Os principais sintomas são dor forte, limitação dos movimentos, perda da força muscular, da sensibilidade e dos reflexos. Em algumas situações, formigamento pode ser outro sinal da doença.
Diagnóstico
A avaliação clinica e o levantamento da história de vida do paciente são elementos básicos para estabelecer o diagnóstico de bico-de-papagaio. No entanto, exames de imagem como raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser úteis para analisar a extensão e gravidade do problema.
Prevenção
Alguns cuidados são essenciais para prevenir a formação de bicos-de-papagaio. Como a postura incorreta pode ser considerada uma das principais causas da doença, é preciso redobrar a atenção nas atividades do dia a dia que possam favorecer a ocorrência de pequenos traumas e/ou o aumento da sobrecarga na coluna vertebral.
A manutenção do peso corpóreo nos níveis adequados e a prática regular da atividade física são consideradas também medidas preventivas indispensáveis para evitar o desenvolvimento da osteofitose. Os exercícios mais recomendados são os de baixo impacto, como hidroginástica, bicicleta, natação e alongamento, pois não forçam as articulações e aqueles que possam favorecer o fortalecimento da musculatura abdominal e da coluna.
Tratamento
Não existe tratamento para recuperar o disco intervetebral. O desgaste que sofreu é irreversível. Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser úteis para aliviar a dor, mas o fundamental é desenvolver hábitos que facilitem corrigir os problemas de postura. Fisioterapia e a prática regular de exercícios físicos são recursos benéficos para controle da doença.
Casos mais graves indicativos de desalinhamento progressivo da coluna ou de distúrbio neurológico podem exigir intervenção cirúrgica.
Recomendações
Mudanças no estilo de vida são fundamentais para prevenir ou evitar a formação de bicos-de-papagaio, uma doença encarada como banal, mas que pode provocar dor, desconforto e restrição de movimentos;
A prática mal orientada de exercícios físicos, em vez de ajudar, pode ser responsável por traumas contínuos na coluna que facilitarão o aparecimento das expansões ósseas características da osteofitose;
Os bicos-de-papagaio constituem um processo que leva muito tempo para estabelecer-se. Quando se instala, porém, exige cuidados pela vida toda;
Os primeiros sintomas sugestivos da osteofitose são razão suficiente para procurar um ortopedista para controle e tratamento da enfermidade. Por Dráuzio Varella _________________________________________________________________________
Yogaterapia - Prevenção e Cuidados - Osteofitose
Algumas técnicas de relaxamento, fortalecimento, equilíbrio e respiração do Yoga oferece benefícios para quem já sofre de Osteofitose e a prática regular atua na prevenção. Por ser uma atividade de baixo impacto, o Yoga protege as articulações, ajuda a fortalecer a musculatura abdominal e da coluna, corrige a postura ,a respiração e ajuda a diminuir ansiedade.
O Reiki é uma energia curativa divina redescoberta por Mikao Usui no Japão há mais de um século e que traz benefícios às pessoas não somente em seus corpos físicos, mas também emocionalmente, mentalmente, espiritualmente etc.
Ou seja, o Reiki atua holisticamente e abarca o ser humano como um todo integrado, podendo tanto ser usado como terapia complementar, auxiliando no tratamento convencional de diversas doenças, como para a cura de pequenas enfermidades do dia a dia.
Confira a seguir alguns dos principais benefícios do Reiki, com exemplos práticos de como eles melhoram significativamente a qualidade de vida e o bem-estar espiritual das pessoas.
Você sabia que, além de presencialmente, o Reiki pode ser feito à distância?
Os principais benefícios do Reiki e suas aplicações no cotidiano
Reduz e alivia consideravelmente o estresse, provocando no organismo uma profunda sensação de paz, relaxamento, conforto e tranquilidade.
Auxilia na cura de doenças como o câncer, reduzindo os efeitos colaterais e nocivos da quimioterapia.
Ajuda na recuperação rápida e completa de várias lesões, por exemplo, um atleta que sofra um estiramento muscular e complemente o tratamento médico com sessões de Reiki poderá voltar a jogar mais rapidamente.
Limpa, clarifica e ordena nosso campo energético, alinhando os chacras e melhorando o fluxo e a distribuição de energia pelo corpo.
Atua na desintoxicação de órgãos importantes ao bom funcionamento do corpo humano, como rins, fígado, bexiga e intestinos.
Pode ser canalizado e direcionado para a purificação de ambientes, removendo as más energias através dos símbolos do Reiki.
Pode ser usado em bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos, animais de estimação, nas plantas, na água que você bebe, enfim, onde e quando você precisar e para as mais diversas necessidades.
Lembrando que estes foram apenas alguns exemplos, pois a lista de benefícios que o Reiki proporciona na vida e na saúde das pessoas é extensa.
Porém, é importantíssimo deixar claro que o Reiki deve sempre atuar como uma terapia complementar, auxiliando os tratamentos médicos convencionais (o Reiki acelera todos os processos de regeneração e desintoxicação celular), mas nunca os substituindo.
Muitas pessoas se lançam à prática sem haver preparado o alicerce que fará com que possam efetivamente aproveitar as técnicas. Elas podem por momentos achar que fizeram grandes progressos mas na verdade pode acontecer que nem sequer tenham conseguido se preparar para começar.
Imagine moksha, o estado de liberdade, como a tarefa de construir uma casa. A iluminação aconteceria quando, construído o alicerce, levantadas as paredes e o teto, você entra na casa já pronta e liga o disjuntor da rede elétrica. Algumas pessoas começam alegremente a construir as paredes esquecendo que elas se sustentam pelo alicerce.
Sem as preparações preliminares, sem a ética (yama e niyama), sem a purificação do corpo e do pensamento (kriyá, bhúta shuddhi, chitta shuddhie alimentação correta), sem exercício adequado (ásana e pránáyáma), não pode haver progresso no sádhana. Sobre esse alicerce se elevam as paredes: a discriminação entre o eterno e o perecedouro (viveka), o desapego do fruto das ações (vairágya) e o desejo de libertação (mumukshutva).
Depois, vem o telhado: controle dos órgãos sensoriais e motores (shama edhama), cessação das ações desnecessárias (uparati), paciência (titiksha), concentração (samadhana) e fé (shraddha).
Se você nem sequer pensou nessas coisas ao fazer um balanço da sua prática, é bem provável que não esteja ainda preparado para ir além das práticas introdutórias. Quando não há nada disto, diz Swami Dayananda que a única resposta possível àquela pergunta 'quem sou eu?' é 'o mesmo idiota de sempre'.
A competência para atingir a iluminação se chama em sânscrito adhikara e se consegue pela purificação do corpo e da mente. Essa competência não deve subestimar-se. Não adianta apenas querer. É essencial estar preparado, da mesma forma que não qualquer surfista pode surfar as maiores ondas do planeta.
Aqueles que não estiverem física e psicologicamente preparados, os que não tiverem a habilidade técnica, a resistência, a experiência e o sangue frio necessários, correm o sério risco de morrerem afogados. Às vezes confundimos a possibilidade de fazer alguma coisa, com a habilidade necessária para fazer essa coisa.
A competência e a purificação corpo/mente de que falamos antes pode comparar-se com a preparação pela qual o surfista precisa passar antes de ousar surfar ondas que poderiam matá-lo. Yoga é um caminho para a libertação. A verdadeira dimensão desse caminho só pode vislumbrar-se com a prática constante.
Quanto mais você sabe, mais você é consciente da sua ignorância e do que há para se conhecer. As práticas mais simples, com ásana e respiratórios são benéficas para todos mas têm pouco a ver com o que há no final do caminho. Entretanto, até mesmo na prática de ásana ou pránáyáma há perigos: quem se machucou na primeira tentativa de fazer uma invertida sobre a cabeça sabe disso.
Quanto mais o praticante avança no sádhana, mais aumenta a auto-exigência. O Yoga é para todos, mas, a partir de um certo ponto, são poucos os que seguem mesmo além. Um ditado hindu diz: o verdadeiro heroísmo está em conquistar sua própria natureza (svabhavo vijayati iti shauryam). Por isso a tradição yogika dá tanta ênfase às técnicas preliminares, da mesma forma que se recomenda aprender a nadar antes de aprender a surfar. Não importa onde você está, senão para onde está indo.
Para saber exatamente onde estamos no sádhana, basta olhar para as nossas atitudes no dia a dia. Somos capazes de controlar os pensamentos indesejáveis? Conseguimos concentrar-nos no que fazemos? Conseguimos controlar as emoções negativas ou somos controlados por elas? As nossas debilidades são mais fortes que nós?
Para saber onde estamos exatamente na prática, Shivananda propõe acompanhar o nosso sádhana cotidiano levando um registro num diário. Esse diário de sádhana não deve servir apenas para anotar os respiratórios, ou sobre o que meditamos e durante quanto tempo, mas também deve incluir as nossas atitudes do dia a dia: as mais e as menos felizes. Desta forma você se dá a chance de acompanhar a sua evolução ao longo do tempo.
Este é o primeiro de dois textos sobre os efeitos da prática do yoga publicado no site da revista Forbes, o segundo: “A Psicologia do Yoga”, trata especificamente das mudanças psicológicas.
Julgando pelo número de esteiras de yoga que tenho visto sendo carregadas em Manhattan nos últimos 15 anos, tenho certeza de que fui a última pessoa da ilha a experimentar tal modalidade. O meu relacionamento com essa prática começou há cerca de 6 meses atrás e devo admitir que eu me apaixonei – e muito – por ela. Fiquei impressionada com as mudanças que afetaram o meu corpo e, mais ainda, a minha mente. Porém, o meu lado nerd, ligado à medicina ocidental, ainda se perguntava como exatamente isso estava acontecendo. Eu podia chutar algumas hipóteses baseadas no que eu sei sobre o corpo, mas preferi falar com alguém que realmente entendesse e estudasse esse tipo de ciência.
Stephen Cope é terapeuta e diretor do Institute for Extraordinary Living noKripalu Center for Yoga and Health em Massachusetts. Lá, ele comanda um programa intitulado “O Yoga e o Cérebro”, cujas pesquisas estudam o efeito do yoga no cérebro com ressonância magnética e outras técnicas. Cope explica que o yoga traz mudanças significativas no sistema nervoso simpático do corpo – aquele responsável por estimular ações, como de “luta ou fuga”, em resposta às situações de estresse. Todavia, como as nossas vidas hoje em dia incluem e-mails de trabalho às dez horas da noite e conversas altas no telefone da mesa ao lado, em resposta, muitas vezes, nosso corpo permanece ‘on’ quando, na verdade, não deveria permanecer. O Yoga ajuda o corpo a diminuir essa resposta ao estresse, reduzindo os níveis do hormônio cortisol, que não é somente o combustível para as nossas reações ao estresse, mas que também pode causar estragos no corpo quando está em estresse crônico. Assim, a redução do nível desse hormônio no organismo é considerada uma coisa boa.
O Yoga também aumenta os níveis de substâncias que nos fazem sentir bem, como o GABA (Ácido gama-aminobutírico), a serotonina e a dopamina, que são responsáveis por nos sentirmos relaxados e satisfeitos. Todos esses três neurotransmissores são os principais utilizados em medicamentos que controlam o humor, como antidepressivos (por exemplo, ISRSs) e ansiolíticos (anti-ansiedade). O fato do yoga estar associado ao aumento dos níveis dessas cobiçadas substâncias químicas no organismo não é nada desprezível.
Ainda há outro bônus, diz Sarah Dolgonos, doutora em medicina, que dá aulas na Yoga Society of New York’s Ananda Ashram. Ela aponta que além de suprimir a resposta ao estresse, o yoga estimula o sistema nervoso parassimpático, que nos acalma e restaura o equilíbrio depois que uma situação de estresse chegou ao fim. Quando este sistema nervoso é ativado, “o sangue é direcionado em direção a glândulas endócrinas, órgãos digestivos e circulação linfática, enquanto a frequência cardíaca e a pressão arterial são reduzidas”, diz Dolgonos. Ainda, com o sistema nervoso parassimpático em funcionamento, “o nosso corpo pode extrair melhor os nutrientes dos alimentos que comemos, e mais efetivamente eliminar toxinas, já que a circulação é aumentada. Com a ativação parassimpática, o corpo entra em um estado de restauração e cura”.
Também há um consenso que o yoga melhora o sistema imunológico, diz Dolgonos. Esse benefício provavelmente é causado devido a redução do cortisol, mencionado anteriormente: o excesso desse hormônio pode diminuir a eficácia do sistema imunológico “imobilizando algumas células brancas”. A redução do cortisol na circulação “remove a barreira para um eficaz funcionamento da função imunológica”, sendo assim, o yoga ajuda na prevenção de doenças, já que melhora a imunidade.
Vamos então nos aprofundar ainda mais nos efeitos dessa prática no organismo (paciência comigo, isso é realmente interessante). Pesquisadores descobriam que o yoga melhora a saúde, em parte, reduzindo um grande adversário do corpo: a inflamação. A inflamação crônica, mesmo em baixo grau, é responsável por uma série de problemas de saúde, de doenças cardíacas a diabetes e depressão.
Paula R. Pullen, PhD, instrutora de pesquisa da Faculdade de Medicina Marehouse, estuda os efeitos do yoga sobre a inflamação observando o que acontece nos corpos dos pacientes com insuficiência cardíaca que se matriculam em aulas de yoga. Ela mostrou que depois de serem distribuídos aleatoriamente entre yoga ou cuidados médicos padrão, os pacientes que praticavam a atividade tiveram uma melhora significativa nos níveis de biomarcadores, como a proteína C-reativa (PCR) e a interleucina-6 (IL-6). Se seus olhos ficaram paralisados, essas descobertas são bastante notáveis, já que mostram que o yoga pode realmente afetar as mais minúsculas moléculas, aquelas que são amplamente conhecidas por prever riscos de doenças graves. Pullen realça que a redução dos níveis de inflamação no corpo é extremamente importante do ponto de vista preventivo. E o yoga pode ajudar com isso. “O yoga equilibra o organismo, o sistema hormonal e a resposta ao estresse. As pessoas tendem a pensar que o yoga está apenas relacionado com a flexibilidade, quando na verdade, no sentido fisiológico se trata mais sobre reequilibrar e curar o corpo”.
Apesar de existir a milhares de anos, a ciência Ocidental está apenas começando a entender como funcionam os efeitos exercidos pelo yoga. Sendo assim, será certamente interessante acompanhar essas pesquisas, uma vez que continuará revelando o que o yoga é capaz de fazer com o corpo e com o cérebro. Fique atento para a parte II sobre os efeitos do yoga!
Kirtan é o chamamento, o pedido espalhado pelo infinito – é o mergulhar do coração em direcção à mais profunda necessidade de tocar e ser tocado pela presença divina.
Kirtan é cantar vezes sem conta os muitos nomes de Deus e da Deusa. O arco-íris das multi-coloridas manifestações do Ser. Diz-se que não há diferença entre o nome e o que está a ser chamado, e quando as palavras são proferidas pelos nossos lábios na música, o Infinito é invocado, convidado, manifestado em nossos corações.
Kirtan faz parte de uma antiga forma de Yoga, conhecida como Bhakti Yoga, ou o Yoga da devoção. Mas no Bhakti redefinimos "devoção", expandimos o seu sentido para incluir todas as tonalidades na paleta da emoção humana e voltamo-las para o Divino através da música, da dança e da adoração. Estes cânticos são entoados há milénios, por sábios, pecadores, devotos, e pelos grandes yogis alquimistas do passado. E, quando cantamos, tocamos o espírito de milhões de pessoas através dos séculos que cantaram as mesmas canções e choraram as mesmas lágrimas. Enquanto cantamos, mergulhamos num rio interminável de oração que está fluindo desde o nascimento dos primeiros seres humanos, ansiando por conhecer o seu criador.
Kirtan é como um barco que nele transporta o amor, a saudade, a união, a separação, a luxúria, o desespero, a tristeza, a raiva ,o ódio, o êxtase e a união. Alimentado pela força destas emoções, cantamo-nos para a outra margem. Na luz, na escuridão, no desespero, na alegria cantamos os nomes - O nome - e voltamos os nossos corações em direcção ao Um, que está mais perto de nós do que a nossa própria respiração. Kirtan é o alimento para o espírito, uma jangada salva-vidas feita de canções.
Kirtan é para todas as pessoas. Não há donos do kirtan, não há especialistas, não há professores, estudantes avançados, iniciantes. A prática em si é o professor, orientando-nos a nós próprios. Kirtan ensina-se a si próprio, permitindo-nos entrar num misterioso mundo - um mundo onde toda a lógica da nossa mente, todo o condicionamento e aprendizagem são deixados fora - e permitimo-nos expandir em direcção ao mistério.
E, neste mistério, criamos um templo dentro de nossos corações, um lugar de refúgio, um lugar de amor, um lugar de estar, de ser, um lugar de santidade... o que quer que precisemos. Não há maneira certa ou errada de cantar kirtan. Kirtan pode ser esplendidamente bonito, a música pode ser deslumbrante e magistral; e pode ser cacofónico, dissonante, e quase doloroso para os ouvidos. Estética, não importa. Tudo o que importa é o espírito, o sentimento. Não se preocupe como você soa, sinta o que você sente, não tenha expectativas, sem inibições. Kirtan é como um perfurador de petróleo cavando cada vez mais fundo em direcção ao coração. Uma poderosa ferramenta de amor e aspiração. Um comboio transportando-nos para casa. Faça dos kirtans as suas orações e utilize os seus próprios poderes para acender a sua alma. Nós cantamos juntos e cada pessoa tem uma experiência totalmente original e individual. Porém, cantando juntos, damos força, segurança e paixão uns aos outros, e damo-nos permissão para cantar e dançar livremente, libertar e expressar através das nossas vozes e corpos, as emoções bem trancadas nos nossos corações. A dor da separação é una com o êxtase de união. E, finalmente, kirtan é uma oferta, um dom para o grande Ser que nos deu tudo e ao qual podemos dar nada em troca, a não ser a nossa sentida e profunda recordação.
Retirado de jaiuttal.com/kirtan/what-is-kirtan/ Tradução Daniel, baixista nos Mangalam
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse afeta hoje mais de 90% da população mundial. O estresse está associado à ocorrência de diversas doenças como patologias metabólicas, cardiovasculares, gastrointestinais, distúrbios do crescimento, câncer, depressão, distúrbios reprodutivos e doenças infecciosas.
As pressões e tensões do cotidiano profissional afetam a condição emocional, física e mental, interferindo na qualidade de vida, fazendo com que os indivíduos enfrentem crescentes problemas decorrentes do estresse moderno. Calcula-se que atualmente, o estresse atinge cerca de 60% dos executivos, sendo considerada a doença do século. Trata-se de um problema sócio-econômico que atinge pessoas ainda jovens, em idade produtiva e que geralmente ocupam cargos de responsabilidade, diminuindo sua capacidade produtiva e consequentemente gerando despesas diretas e indiretas.
o estresse afeta hoje mais de 90% da população mundial
Como a Yoga é um sistema filosófico-prático, que consiste em posturas físicas e respirações para harmonização do corpo e mente, e tendo evidências de que a execução regular dessa prática proporciona ao sujeito maior flexibilidade corporal, aumento da vitalidade, redução de pânico psicológico e redução de doenças cardiovasculares, o Yoga Laboral vem sendo uma das técnicas mais utilizadas para a diminuição dos efeitos nocivos do estresse adotado por diversas empresas como: IBM, rede Wall Mart, AT&T, Brastemp, MTV, Petrobras, Nike, Banespa, HBO, Banco do Brasil, Pepsico, Kalunga, GE, Multibrás, Banco Real, Pão de Açúcar, Hospital Albert Einstein entre outras. Cada uma dessas vem de forma acentuada colhendo os bons frutos de uma equipe mais harmonizada e pessoas com maior poder de concentração e saúde em geral.
a prática de yoga laboral promoveu melhora profissional e benefícios na qualidade de vida dos funcionários
Não é preciso mudar o ambiente do trabalho e nem o traje, pois as técnicas do Yoga Laboral visa integrar o funcionário em seu meio, melhorando sua flexibilidade e alongamento, fortalecendo sua consciência corporal, sua auto-estima e o seu controle emocional. A Associação de Yoga em Florianópolis realizou um Estudo que teve como objetivo avaliar o efeito da prática do yoga laboral sobre a percepção de melhora profissional e qualidade de vida de funcionários de empresas públicas e privada. Participaram da pesquisa 170 pessoas, que trabalhavam em quatro diferentes instituições de Florianópolis e que participaram de uma média de 74 sessões, com duração de 15 minutos, duas vezes por semana, realizadas durante 1 ano. Para avaliar a percepção da melhora profissional e da qualidade de vida foi utilizado um questionário especialmente desenvolvido que continha questões sobre a percepção da melhora profissional e os seguintes componentes da qualidade de vida: estresse e ansiedade, dor, disposição, concentração, produtividade, tensão, relacionamento pessoal, entusiasmo, respiração, cansaço, irritabilidade, equilíbrio e saúde. O resultados apresentaram percepção de melhora profissional de 91% e nos seguintes componentes da qualidade de vida: estresse (69%), disposição (62%), tensão (58%), dor (57%) e irritabilidade (55%). Conclusão: Esses resultados indicam que a prática de yoga laboral promoveu melhora profissional e benefícios na qualidade de vida dos funcionários estudados.